A nuvem traz benefícios? Pode apostar que sim

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Quatro recursos liberam serviços financeiros na nuvem pública.

Quando você pensa em bancos, a primeira coisa que vem à mente provavelmente são as portas giratórias e os detectores de metal. Eles inspiram estabilidade, fidelidade, segurança e confiança.

E se, hoje, o maior símbolo da confiabilidade rígida dos bancos fosse a nuvem, com a vantagem adicional de inovar mais rapidamente e obter eficiência global? E se a computação em nuvem, que antes parecia tão vulnerável e imprevisível, tivesse se tornado, em razão de seu tamanho, abrangência e ambição, um dos locais mais seguros e em conformidade para uma empresa financeira conduzir os negócios?

Em novembro de 2019, a IBM anunciou que havia desenvolvido a primeira nuvem pública de serviços financeiros que atendia às principais necessidades de organizações financeiras, criada em colaboração com o primeiro cliente da plataforma, o Bank of America. Hoje, o BNP Paribas e dezenas de outros fornecedores de serviços se juntaram a eles para lançar o IBM Cloud for Financial Services.

Entretanto, não se trata apenas de ter como clientes os dez maiores bancos do mundo. Ao criar uma nuvem pública adequada a um setor que é o sistema circulatório da economia global, quatro recursos devem estar presentes.

Liberdade de inovação

Um dos maiores diferenciais da nuvem pública sempre foi sua adaptabilidade e elasticidade. Por exemplo, caso seu banco lance um novo serviço ou aplicativo que se torne muito popular de repente, as autoridades regulatórias ou a equipe de segurança talvez queiram reforçar as proteções do sistema de pagamentos.

“Antes, talvez fosse necessário comprar vários novos servidores, espaço para alocá-los, configurá-los… É um grande investimento não apenas de dinheiro, mas também de tempo”, explica Tom Eck, CTO global de mercados bancários e financeiros da IBM. “Com a nuvem pública, percebemos que os bancos estão tendo acesso aos recursos de que precisam em questão de minutos ou horas”.

Conheça a primeira nuvem pública criada para serviços financeiros

Essa flexibilidade já era crucial para o mundo digital em constante mudança e se tornou ainda mais essencial em 2020. Interrupções devido a desastres naturais, choques macroeconômicos e ataques virtuais revelaram no passado como as empresas precisavam ser ágeis; e o novo normal imposto pela COVID-19 enfatizou isso ainda mais.

A capacidade de dimensionar operações diárias e lançar novos produtos rapidamente, aproveitando serviços e parceiros que já estão integrados à nuvem pública, significa que as instituições financeiras podem se tornar mais bem preparadas para qualquer situação futura.

Esse futuro também precisa garantir liberdade. Ao usar um modelo de código aberto, em que seus aplicativos ficam em contêineres portáteis (como os que são oferecidos pela IBM e Red Hat), suas operações podem ser realizadas em qualquer nuvem e também em redes locais. Você não está preso.

Diversos parceiros

Parcerias e plataformas são o que a maioria dos bancos têm procurado há anos; isso é algo que todos sabem. E a maioria desses parceiros está migrando para a nuvem ou já nasceram na nuvem. As fintechs desempenharam um papel particularmente importante ao longo da última década. Muitas instituições tradicionais as viram primeiramente como adversárias e depois como aquisições. Agora, com a nuvem pública, é mais fácil fechar colaborações, terceirizar os serviços de que você precisa e criar plataformas juntos.

“O verdadeiro valor do open banking não é o de tentar fazer tudo sozinho”, afirma Bharat Bhushan, CTO de serviços financeiros da Europa na IBM. “Trata-se de aproveitar o que as outras pessoas fazem bem e aproveitar o modelo de parceria em que se cria uma situação de benefício mútuo para todos. Esses relacionamentos crescem ainda mais na nuvem”.

Eles também crescem com base na confiança, e é por isso que a IBM, o Bank of America e o BNP Paribas deram início ao Financial Services Cloud Advisory Council (Comitê de consultoria de nuvem para serviços financeiros). Os usuários da nuvem pública de serviços financeiros podem ter a certeza de que suas parceiras na plataforma são confiáveis e estão em conformidade.

A nuvem é o espaço onde tecnologias avançadas, como IA, computação de borda e programas quantum podem viver livremente. Muitas dessas tecnologias se tornaram tão amplas e complexas que explorar todos os seus recursos em um data center privado se tornou algo impossível.

A regulamentação é fundamental

Uma das maiores restrições da adoção da nuvem pública sempre foram as regulamentações financeiras. A importância de manter bons relacionamentos com as autoridades regulatórias naturalmente leva a uma abordagem conservadora das operações.

Uma coisa é hospedar um chatbot de atendimento ao cliente em um servidor de nuvem. Outra coisa bem diferente é colocar o processamento do seu financiamento ou sua poupança nesse servidor e esperar que as autoridades encarregadas de fazer a fiscalização aceitem que os dados dos clientes e as operações do banco em geral estão seguros.

Trabalhando com o Promontory Financial Group (unidade da IBM que ajudou a criar muitas legislações de nuvem nos Estados Unidos e na União Europeia), a IBM e o Bank of America criaram uma estrutura de política que contém diversos controles de nuvem pública, padrões de arquitetura e orientação para implementação e evidência; tudo isso em conformidade com as necessidades regulatórias e de segurança das instituições.

“No setor bancário, a questão primordial é avaliar o risco”, diz Eck. “Quando um banco está avaliando os benefícios da nuvem pública, comprometer a conformidade sempre foi um risco”. Mas nós invertemos essa lógica. Nós instituímos proteções regulatórias e, agora, em vez de serem um fardo, um dos benefícios inerentes da nossa nuvem é a capacidade de atender com mais facilidade aos requisitos regulamentares”.

As instituições que adotam o IBM Cloud for Financial Services podem rapidamente adaptar essa estrutura regulatória às suas necessidades e também integrar a própria estrutura com mais facilidade. Isso ajuda as empresas a saberem rapidamente que os aplicativos executados na nuvem estão de acordo com as regras e obrigações de segurança atuais.

Além disso, a estrutura é atualizada conforme o necessário para sempre manter a conformidade. A nova estrutura de políticas é a forma de a IBM projetar uma nova solução que torne uma obrigação em uma vantagem.

Segurança, segurança, segurança

Se suas operações não estão mais contidas apenas no espaço da sua empresa, nos seus próprios servidores e nem mesmo na sua nuvem privada, como você pode ter a certeza de que elas estão seguras? “É simples”, afirma Bhushan. “Os dados deles continuam sendo deles, os insights desses dados continuam sendo deles e a segurança não é uma questão puramente de segurança de ponta a ponta”.

O caráter e a sofisticação de ameaças virtuais indicam cada vez mais que há mais segurança em grandes volumes. Da mesma forma que a nuvem pública oferece mais acesso a vários serviços e aplicativos, ela também pode oferecer mais segurança ao agregar os requisitos virtuais de várias instituições. Essa defesa combinada foi desenvolvida para ajudar o IBM Cloud for Financial Services a entregar uma segurança mais robusta, mais eficiente e atualizada com mais frequência.

Um diferencial específico do IBM Cloud Financial Services é que, embora todos os participantes se beneficiem da segurança compartilhada, a IBM é um parceiro raro que oferece a cada organização o controle exclusivo das chaves criptográficas, o que garante a elas que ninguém mais conhece essas chaves.

“Com essa nova confiança na capacidade da tecnologia em nuvem de abordar necessidades de segurança e conformidade, os bancos podem ampliar seu alcance sem perder o foco na missão principal de atender os clientes”, foi o que Sarah Diamond, diretora de gestão global de mercados bancários e financeiros na IBM, escreveu recentemente na Forbes.

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