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Qual tipo de nuvem ajuda as empresas de telecomunicação a criarem um mundo mais conectado?

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As redes de telecomunicação criadas em uma nuvem híbrida aberta podem gerenciar picos imprevistos de demanda, como a onda de trabalho remoto que ocorreu em 2020.

A rede de última geração está aqui. O 5G, a computação de borda e a nuvem estão abrindo o mundo de formas novas e inesperadas, conectando os consumidores e as empresas como jamais visto.Essas conexões serão feitas na nuvem. Mas, quantas dessas nuvens são tão abertas, responsivas, resilientes e inteligentes quanto a nova era que elas devem conduzir?

“Os provedores de nuvem de hiperescala atuais oferecem uma arquitetura e um plano de controle próprios” Steve Canepa, diretor executivo global do setor de comunicações da IBM, falou para a Industrious em uma entrevista recente. “Com um mercado de mais de um trilhão de dólares disponível para o 5G empresarial e serviços de borda de última geração, você precisa de uma abordagem aberta e híbrida. Aberta significa parceiros. Aberta significa plataformas. Aberta significa lucros.”

Por muitos anos, provedores de telecomunicação têm buscado atender à demanda dos consumidores em condições de mercado cada vez mais desafiadoras, conforme o domínio wireless se tornou saturado e comoditizado. O espaço promissor para essas operadoras está no mercado empresarial de 5G e borda que pode ultrapassar US$ 13 trilhões, de acordo com o Fórum Econômico Mundial.

As parcerias e plataformas dessa economia nova e conectada só podem realmente prosperar em uma nuvem que é, ao mesmo tempo, aberta e segura, estável e ágil, automatizada e orientada pelo cliente. Elas só poderão realmente prosperar quando as operadoras e seus parceiros puderem manter os dados, sem que os dados sejam sugados, capitalizados ou retidos pelas provedoras em nuvem. É isso que as empresas realmente podem esperar ter com o IBM Cloud for Telecommunications.

Sua rede está pronta para o futuro?

É uma nuvem híbrida aberta que traz uma arquitetura segura e robusta criada para empresas, permitindo baixa latência em borda, padrões de código aberto e soberania de dados para que as cargas de trabalho possam ser implementadas onde as empresas de telecomunicação mais precisam: em instalações físicas, no cliente ou na nuvem. É uma nuvem híbrida aberta que abriga mais de 35 parceiros de ecossistema ampliando os limites do que é possível no âmbito das telecomunicações. É uma nuvem híbrida aberta com a qual as operadoras (e os clientes delas) podem contar a qualquer hora, em qualquer lugar, para qualquer situação, sem dificuldades.

“Nós permitimos que nossos clientes realmente desenvolvam a confiança dos usuários finais porque nós não estamos usando os dados dos clientes”, afirma Marisa S. Viveros, vice-presidente de estratégia e ofertas da IBM Global Telecommunications. “Nós permitimos que as empresas de telecomunicação tenham o controle total dos dados, porque esses dados representam o contrato delas entre elas próprias e os usuários finais. Nós queremos capacitar as empresas de telecomunicação a serem entidades de confiança neste ambiente”.

A automação libera a rede

Conforme o mundo se torna mais aberto e conectado, as redes em nuvem das quais ele depende também precisam ser abertas e conectadas.

A abertura, a confiança e o controle são apenas alguns dos recursos fundamentais de que uma rede do século XXI baseada em nuvem precisará. Um dos mais essenciais (e que é a verdadeira essência da rede de última geração) é a automação e orquestração do núcleo para a borda.

É só pensar na transformação intensa que ocorreu nas redes no começo de 2020, em questão de semanas ou mesmo de dias, quando a pandemia começou. As áreas empresariais ficaram vazias e a demanda aumentou muito em horários diferentes e incomuns em áreas residenciais ou até remotas.

As empresas de telecomunicação responderam de forma extraordinária, com engenheiros(as) e programadores(as) trabalhando intensamente. Cada vez mais, provedores de serviços conseguem superar, e até mesmo prever, as demandas crescentes em suas redes de novas formas graças a processos automatizados e hardware virtualizado implementado na nuvem.

Nós falamos sobre a flexibilidade ser o principal benefício da nuvem”, diz Viveros. “Já neste ano, as redes conseguiram mudar e fornecer rapidamente os recursos de que precisávamos sem muitas falhas, sem muita engenharia, sem a necessidade de funções e estruturas muito robustas. Flexibilidade é isso.”

A automação e a virtualização em uma nuvem híbrida aberta podem turbinar a infraestrutura de telecomunicação existente.

Com os bilhões de dólares que as empresas de telecomunicação já investiram em infraestrutura de rede, a automação e a virtualização em uma nuvem híbrida aberta estão mostrando ser uma das melhoras formas de ganhar valor exponencial no hardware existente. A orquestração que a nuvem fornece para a computação de borda é especialmente importante, dado os imensos benefícios que os clientes têm com essas ambientes com menos latência.

Com um só ponto de controle e entrega de serviços zero-touch (recursos centrais do IBM Cloud Satellite), a automação pode ajudar a diminuir riscos, garantir conformidade e ainda reduzir os custos. O Cloud Satellite permite que os provedores de serviço e seus clientes usem a computação de borda para levar suas aplicações para qualquer ambiente em que os dados estejam, com segurança aprimorada por todo o sistema.

Os benefícios podem ser consideráveis: a Gartner relata que as organizações que usam borda notam uma redução de 20% nos custos e de 30% no tempo de inatividade. “Trate-se de migrar para uma arquitetura de plataforma baseada em software que tem automação integrada para que você possa migrar serviços para onde eles precisam estar” diz Canepa. “Isso cria o tipo de agilidade necessária para que as empresas de telecomunicação forneçam não apenas uma experiência melhor atualmente, mas também novas experiências atrativas no futuro”.

A vanguarda de uma era empresarial

O potencial empresarial do 5G e da computação de borda pode ultrapassar US$ 13 bilhões.

Todos os dias, mais usuários estão fazendo mais coisas e dependendo de mais coisas que estão conectadas à rede. Como essas demandas só crescem, elas precisarão de níveis exponenciais de atendimento ao cliente para lidar com quaisquer problemas que possam surgir. Esse é outro papel crucial da IA integrada na IBM Cloud. Com o Watson Assistant, quase 3 a cada 4 consultas podem ser resolvidas regularmente por chatbots que continuam a aprender e se adaptar conforme recebem mais consultas.

Esses recursos baseados em nuvem com tecnologia de borda colocarão as operadoras de telecomunicação no centro de tudo como nunca, principalmente conforme os usuários empresariais passarem para as plataformas que elas desenvolverão. Em vez de simplesmente fornecer conexões, as empresas de telecomunicação estão preparadas para se tornarem parceiras necessárias do trabalho empresarial, contanto que suas redes permaneçam abertas, flexíveis, seguras e gerenciáveis.

Adicione a isso o ecossistema de parceria que a IBM está criando com empresas como Samsung, Nokia, Cisco, Juniper Networks e Dell; e um ambiente aberto reúne tudo isso, onde as operadoras podem ajudar os clientes a executar projetos e atingir resultados com os quais apenas sonhavam.

“Desde os inventores Morse e Bell, as telecomunicações são centrais para a economia”, afirma Dr. Craig Farrell, diretor-executivo de tecnologia da IBM Global Telecommunications. “Com o 5G e a borda, as operadoras precisarão assumir um papel ainda maior, que será o centro de quase tudo o que fazemos”.

A telemedicina é uma área pronta para transformação graças a redes de nuvem de telecomunicação.

São redes que ativamente gerenciam parcelas de largura de banda, então quando uma cirurgiã precisasse fazer uma operação em áreas rurais, ela teria a prioridade durante situações que poderiam ser literalmente de vida ou morte. São redes que podem monitorar robôs conectados à borda operando de forma autônoma em um chão de fábrica; a gestão de parques fabris então ganha a confiança de eficiência e de segurança de que o trabalho está sendo realizado sem colocar ninguém em perigo. Essas redes podem ampliar o sinal antecipadamente em um parque local após ter detectado uma reunião de jogo de realidade aumentada que é realizada lá toda semana.

Mais do que nunca, as empresas de telecomunicação podem estar presentes – e estar presentes com uma oportunidade inédita de moldar, e não apenas auxiliar, o mundo conectado.

“Quando todos nós passamos a usar smartphones, e as aplicações criaram muito desse valor, esse valor migrou para fora das telecomunicações e foi para outras plataformas” Canepa destaca. “Nesta próxima geração no domínio empresarial, nós nos mantemos firmes com as empresas de telecomunicação para ajudá-las a transformar a rede em uma plataforma de nuvem híbrida, a qual possa reunir a capacidade de um ecossistema de parceiros atrativo e em constante crescimento”.

“Esse ecossistema”, afirma ele, “é o espaço e a forma pelo qual todos nós ajudaremos as empresas de todos os setores a adotar inovações inteligentes e eficientes juntos”. 

Quais ações você tomou para transformar a força de trabalho e garantir que você tenha as habilidades essenciais para desempenhar um papel fundamental no ambiente 5G idealizado? Baixe o relatório e saiba mais sobre ele.

Se você estiver interessado em mais informações, entre em contato com um consultor aqui.

 

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