A demanda por novos profissionais em Mainframes

Hoje, vivemos numa era de conectividade total. Empresas como Google, Uber, Facebook e Airbnb transformaram modelos de negócios. Não é à toa que bilhões de pessoas se apoiam nessas empresas para chegar ao trabalho, comprar um produto, falar com seus amigos e encontrar o restaurante mais badalado da cidade.

Essa realidade não é novidade para ninguém. Mas, o que pode te surpreender é que 70% de todas as transações comerciais do mundo são processadas pela plataforma IBM Z, também conhecida como Mainframe. Vamos fazer uma comparação: ao analisar o volume de transações executadas pelos Mainframes de todo o mundo, isso seria equivalente a cinco vez o volume da Google. É realmente impressionante!

Ouvimos tanto sobre monetização de novos mercados que deixamos de reconhecer a importância da plataforma que sustenta todas essas novas tendências. No entanto, nós temos um desafio. Profissionais que trabalham com Mainframe estão se aposentando ou muito próximo de se aposentarem. Isso significa que temos uma grande demanda por novos talentos para trabalhar com essa tecnologia.

Trabalhar com Mainframe? O que isso significa?

A quantidade de carreiras que temos no mundo de Mainframe é tão vasta e diversificada quanto qualquer outra tecnologia. Temos desenvolvedores, administradores de sistema, administradores de banco de dados, arquitetos de solução, especialistas de DevOps, especialistas de armazenamento, analistas de capacidade e desempenho, especialistas de segurança e especialistas de suporte. E, essa lista não para por aqui.

Agora, você já consegue ter uma ideia da quantidade de possibilidades oferecidas pela plataforma. Outro ponto importante é que essas carreiras, aqui mencionadas, são carreiras que existem dentro de times – alguns chegam a ter, facilmente, mais de 20 pessoas. E, hoje, temos uma grande demanda de profissionais para assumir todas essas variedades de posições.

Sabia que você consegue operar um Mainframe do seu laptop usando Node.js? Que as distribuições de Linux que rodam nos Mainframes são exatamente as mesmas distribuições que você pode usar no seu laptop? O mesmo Ubuntu, o mesmo CentOS, exatamente os mesmos comandos. Gosta de containers? Quer usar Docker? Quer migrar o seu container para um Mainframe? Tudo isso é possível. Temos até Watson para Mainframe, você sabia?

Pois é, trabalhar com Mainframe não deve ser encarado como uma tecnologia alienígena. As mesmas tecnologias e práticas mais modernas que temos hoje, são as tecnologias e práticas utilizadas no mundo de IBM Z. E o tal do legado? Não tem mais COBOL nos Mainframes? Dentro desse ambiente enterprise também temos algumas tecnologias proprietárias da IBM, como z/OS, z/VM, z/TPF, CICS, DB2 e IMS que, junto com linguagens como COBOL, REXX, PL/1, Assembler sustentam as soluções mais críticas de negócio de muitos clientes. E nós também precisamos de novos talentos para assumir esses desafios. Para isso, nós criamos a Iniciativa Z.

A Iniciativa Z foi criada para ajudar a identificar e desenvolver novos talentos para trabalhar com a plataforma. Eu busco parcerias com instituições de ensino (Bacharel, Tecnólogo ou Técnico) em toda América Latina com o intuito de ensinar a tecnologia e conectar esses alunos com oportunidades de emprego.

Nós também temos um papel muito importante em conectar o mundo acadêmico com o mundo corporativo. Nós realizamos encontros que promovem um diálogo entre esses dois ecossistemas visando ajudar a diminuir o gap entre conhecimento acadêmico/conceitual (que é extremamente importante) e a demanda de habilidades críticas para o negócio. É um “ganha-ganha” para todos os lados: a IBM, nossos clientes e, principalmente, os alunos!

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