O Papel do Mainframe na Revolução Digital

Primeiro ponto: você sabe o que é um mainframe? É um servidor com sistema operacional próprio e robusto, capaz de processar milhões de transações por segundo, extremamente seguro e que protege o investimento no desenvolvimento das aplicações – muitas rodando por mais de 50 anos sem alterar uma linha de código sequer. Adiciona-se o fato de que a maioria das empresas que hoje em dia tem sistemas nesta plataforma, reconhecem a segurança, estabilidade e confiança que o mainframe traz ao ambiente de TI. Neste contexto, é importante trazer como inseri-lo no desafio de modernização e transformação digital, ao qual todas as empresas vêm enfrentando.

Por isso, faz-se necessário contextualizar o porquê das empresas estarem sendo compelidas a modernizarem-se digitalmente. Trata-se da Era da Revolução dos Dados, onde os dados passam a ser os protagonistas do mundo digitalizado e o acesso à informação tem que ser rápido, fácil, direcionado, seguro e ter uma interface, seja via web ou celular, de fácil compreensão e navegabilidade. Além de tudo isso, precisa ser confiável e seguro para os usuários e empresas.

Agora que já está claro a definição de mainframe e o seu contexto na revolução digital, basta conectarmos os dois tópicos: o mainframe processa bilhões de informações transacionais empresariais (estima-se que 30 bilhões de transações por dia no mundo passam pelo mainframe) e os dados precisam estar disponíveis de forma segura ao cliente final que necessita da informação. Parece ser um casamento perfeito, e a resposta é sim, temos um casamento, mas alguns desafios são impostos.

Como integrar esta necessidade requerida pelos clientes, através de aplicativos móveis e interfaces amigáveis, que provavelmente foram desenvolvidos em linguagens de última geração, como Python e Swift, e desejam buscar os dados no mainframe com interfaces padronizadas, como Rest-API e XML?Aí que chegamos à modernização do mainframe. Esta plataforma vem logrando grandes avanços tecnológicos a cada nova geração, capaz de processar aplicações nas mais diversas linguagens de programação e receber pedidos de informações nos mais diferentes formatos. É sem dúvida a plataforma que suporta a maior diversidade de sistemas e bancos de dados. Portanto, independente da interface do usuário final, das aplicações, linguagens, desenvolvimento e banco de dados, o mainframe moderno é capaz de reconhecer e processar os pedidos de informações, devolver ao usuário final de forma integrada, rápida e segura. Utilizando-se das mais modernas e eficientes formas de comunicação com os outros ambientes, como sistemas distribuídos e computação em nuvem, de forma transparente para os usuários finais e para os desenvolvedores das aplicações, que não precisam conhecer como o mainframe funciona.

Tecnologias como javascript, XML, API estão totalmente incorporadas à plataforma mainframe e possibilitam que a mesma seja integrada facilmente às outras plataformas computacionais, permitindo às empresas implementar iniciativas digitais, considerando as transações e dados já existentes em seus ambientes mainframe e acoplando à plataforma computacional de preferência onde estará a camada de interface para o usuário final.

Além disto, esta plataforma tem processadores específicos para acelerar I/O, para processos específicos de segurança, para rodar cargas em Java, Linux e para determinados processos de banco de dados DB2. Assim, além de servir como um poderoso servidor capaz de processar bilhões de transações e dados já consagrados (back-end), pode consolidar centenas e milhares de cargas de front-end. E isso possibilita a unificação da interface dos usuários com as transações corporativas e os dados numa única plataforma computacional, sem latência de rede.

Ao idealizar um projeto de modernização ou de um novo aplicativo, é fundamental mapear todo o caminho que a aplicação vai percorrer, desde a interface com o usuário até o ambiente transacional e dados requeridos pela operação. E, nesta análise, devem ser contemplados todos os ambientes envolvidos, inclusive o mainframe e a forma como será acessado. As possibilidades de integração são muitas, visto a flexibilidade da plataforma mainframe. A integração a ser adotada (entre plataformas) deve ser a mais racional, eficiente e moderna possível.

O mainframe continua tendo um papel preponderante na revolução digital que estamos passando, pois cerca de 68% das transações comerciais no mundo são feitas nesta plataforma, como back-end transacional das grandes corporações, onde 92 das 100 maiores instituições financeiras mundiais utilizam esta tecnologia.

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